A autoridade monetária realizou um rastreamento utilizando os números dos CPFs dos fiscais suspeitos. Na análise, foram verificadas movimentações legais no exterior no valor de apenas US$ 6 mil, referente a pagamento de contas de cartão de crédito.
Agora, resta ao Banco Central saber como o dinheiro saiu do Brasil, já que as contas CC-5, usadas para remessas legais de dinheiro ao exterior, não foram utilizadas. Por enquanto, a instituição trabalha com a possibilidade de uma empresa multinacional ter feito os depósitos no exterior para as contas da Suíça, o que excluiria a passagem de dinheiro pelo Brasil. Outra hipótese seria o dinheiro ter deixado o Brasil passando por contas em bancos americanos e, depois, para a Suíça.
Nesta quarta, durante o encontro com os deputados estaduais do Rio, a diretora de Fiscalização do Banco Central, Tereza Grossi, informou que a instituição cederá dois técnicos para ajudar no cruzamento dos dados resultantes da quebra de sigilo bancário dos fiscais.
São acusados do desvio de dinheiro o ex-subsecretário de Administração Tributária da Secretaria de Fazenda do Rio Rodrigo Silveirinha e os ex-fiscais Carlos Eduardo Pereira Ramos, Lúcio Manoel Picanço, Rômulo Gonçalves e Júlio César Nogueira.
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