“Adotamos as medidas (para atingir as metas acertadas com o FMI) e temos absoluta responsabilidade sobre elas”, explicou o ministro. Palocci também disse que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva trabalha na implementação para 2005 de um “componente anticíclico” no superávit primário.
Com esta maneira de calcular o superávit, “em períodos de crescimento o governo guarda recursos e em períodos de retração se utilizam para investimentos em infra-estrutura, investimentos sociais”. “Atualmente, o Brasil tem uma política fiscal “pró-cíclica” que obriga sua população a apertar o cinto em momentos de mais dificuldades econômicas”, lamentou Palocci.
Responsabilidade – Palocci disse também que a América Latina reconheceu que seus próprios governos têm responsabilidade no desenvolvimento, mas advertiu que os países industriais têm obrigação de criar o clima internacional adequado para esse objetivo. As metas de desenvolvimento do milênio, destacou, só poderão ser cumpridas se todas as partes cumprirem seus compromissos.
O ministro afirmou que faz falta igualmente a intervenção do Estado. “Exigem-se políticas que favoreçam o crescimento econômico, assim como intervenções sociais que ponham o foco na distribuição da renda”, assegurou.
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