A iniciativa foi lançada pela comunidade católica de Santo Egídio, e por organizações internacionais como a Anistia e a Coalizão Mundial contra a Pena de Morte, para pedir uma moratória das execuções capitais.

No evento, cidades como Roma, Paris, Barcelona, Viena e Estocolmo, iluminarão monumentos emblemáticos para pedir a abolição da pena de morte.

"Escolhemos essa data porque corresponde ao aniversário da primeira vez na história em que a pena capital foi abolida por um Estado”, explicou Mario Marazziti, da comunidade de Santo Egídio.

O objetivo da campanha é sensibilizar a opinião pública de todos os países para que "entendam que a pena de morte é um instrumento do passado, como a tortura ou a escravidão", disse Marazziti.

A coalizão mundial contra a pena de morte, criada em maio passado, reúne organizações da Europa, dos Estados Unidos, da Ásia e da África, que consideram a medida cruel e desumana.

Em Roma, o Coliseu também será iluminado. O monumento histórico é símbolo das atrocidades cometidas contra os cristãos. Há três anos, cada vez que uma pena é cumprida, o coliseu romano é iluminado de forma especial.

Entre os 111 países onde a pena de morte existe na legislação, 86 continuam a aplicá-la, como os Estados Unidos. A maioria dos países da América Latina, exceto Cuba e Guatemala, aboliu a pena capital, embora alguns a mantenham para delitos excepcionais como situações de guerra.