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Eventos celebram o ano de Albert Einstein
Da AJB
02/06/2005 | 14:36
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Se a Teoria da Relatividade pouco diz para a maioria das pessoas, a figura de língua de fora e cabelos desgrenhados é praticamente um ícone pop. Até dezembro, diversos eventos na Alemanha, Reino Unido e nos Estados Unidos celebram o Ano de Einstein, marcando os 50 anos da morte do gênio e os 100 anos da divulgação da famosa fórmula que revolucionou as ciências. Exposições de quadros, fotografias e objetos pessoais, debates e concertos evocam não só o cientista, mas revelam o homem crítico e cheio de ideais de paz e democracia que, aliás, andou por aqui em 1925.

Desde 2000, são celebrados os Anos da Ciência, cada qual com um tema: 2004, por exemplo, foi o da tecnologia. Esta é a primeira vez que o foco recai não sobre um campo do saber, mas sobre uma figura da história contemporânea e científica.

E que figura: na biografia de Einstein, há muito mais do que o mérito de ter criado a Teoria da Relatividade, revolucionando a forma de se conceber espaço, tempo, matéria e energia, e de ter recebido o Prêmio Nobel da Física, em 1921. Nascido em 1879, no Sul da Alemanha, filho de um pequeno industrial judeu, Einstein foi perseguido pelos anti-semitas. Emigrou para os Estados Unidos em 1933 e nunca mais voltou à terra natal. Tornou-se pacifista de carteirinha e chegou a ser convidado a assumir a presidência de Israel, em 1948, mas declinou. Criticava ardorosamente a segregação racial e o anti-semitismo. Gostava de tocar composições de Beethoven ao violino.

Do cérebro privilegiado, saíram frases como “O Estado está para o povo e não é o povo que está para o Estado”, hoje estampada em imensas letras vermelhas na Chancelaria Federal em Berlim. Outras sentenças do cientista e pensador também se encontram fixadas em ministérios alemães.

Imortalizado pelas fórmulas geniais e fotos inconfundíveis, Einstein também ainda sobrevive no som, através das gravações de palestras brilhantes que ministrou mundo afora. A British Library acaba de lançar um CD com raras conversas e palestras do físico, captadas entre 1930 e 1947. É possível escutar alguns pedaços da coletânea através do site da biblioteca (www.bl.uk). Entender como a energia é igual à massa multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz é o de menos.



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