O Grande ABC terá participação expressiva no mais importante evento da área de automação na América Latina e um dos maiores do mundo, a ISA Show South America – 10ª Feira Sul-Americana de Automação, Sistemas e Instrumentação –, que será realizada dos dias 21 a 23 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Onze empresas da região terão estande no local. Suas perspectivas são favoráveis, devido à possibilidade de iniciar contatos para futuros negócios. Como o setor, de modo geral, faz projetos sob medida, não se prevê fechar contratos durante esses três dias.

“Ajuda na divulgação da marca e na melhora do relacionamento com clientes", afirma Antonio Fascini, diretor da Fascitec, uma empresa integradora de sistemas de automação localizada em Diadema. A companhia participa pela quarta vez do evento.

Outra companhia que tem comparecido nos últimos anos é a AB Tech, de São Bernardo, que volta a marcar presença. A empresa, que faz a engenharia de sistemas e comercializa rádios modens, mostrará projetos recentes, que desenvolveu para a área de biodiesel e indústrias automobilística e de cerveja, entre outras.

Há também estreantes na feira, como a Finder, de São Caetano, que é subsidiária do grupo italiano de mesmo nome. Sua intenção é consolidar a marca (de relês para circuito impresso e outros itens) no Brasil. A companhia está há oito anos com operações no país.

Crescimento – A área de automação vem em alta. Em 2005, o segmento registrou R$ 2,3 bilhões de vendas, o que representou crescimento de 11% no faturamento do anterior. O bom ritmo foi atribuído, entre outros fatores, à necessidade dos mais diversos ramos industriais de tornar seus processos mais eficazes e enxutos (com custos menores) para ganhar competitividade, segundo Marcos Coester, vice-presidente para a América do Sul da ISA (em inglês, Sociedade Internacional da Automação), entidade que reúne os profissionais da área e que organiza a feira.

Para este ano, as projeções da Abinee (Associação Brasileira da Indústria de Componentes Eletroeletrônicos) são de expansão de 20% nas vendas, com o impulso dado por segmentos como o petrolífero, o sucroalcooleiro e o siderúrgico. Mas nem tudo tem ido conforme o esperado. “O mercado está um pouco parado. Existia a idéia de trabalharmos com empresas que exportam, mas os projetos não se concretizaram”, disse Fascini.