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Produção industrial cai 1,8% em novembro
Do Diário OnLine
07/01/2008 | 10:45
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A produção industrial recuou 1,8% em novembro do ano passado na comparação com outubro, quando o setor havia registrado alta de 3,3%, na série com ajuste sazonal, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na comparação com o mesmo intervalo de 2006, houve expansão de 6,7%, enquanto no acumulado do ano, a alta foi de 6%.

Segundo o IBGE, o recuo observado na produção entre outubro e novembro teve perfil generalizado e atingiu 18 dos 27 ramos pesquisados. Os principais impactos negativos vieram de veículos automotores (-3,9%), após acréscimo de 7,7% no mês anterior, edição e impressão (-5,8%) e alimentos (-1,9%). Entre os nove ramos industriais com crescimento, farmacêutica (5,7%) e metalurgia básica (1,3%) exerceram as influências positivas mais relevantes.

Na comparação entre novembro de 2007 com novembro de 2006, 21 dos 27 setores apontaram taxas positivas. Entre esses, os maiores impactos sobre a média global vieram de veículos automotores (23,3%), impulsionado pela fabricação de automóveis e caminhões, e do setor de máquinas e equipamentos (18,3%), por conta da maior produção de máquinas para colheita e carregadoras-transportadoras.

Entre as atividades que mostraram recuo na produção, as de maior influência sobre a indústria geral foram farmacêutica (-1,7%), madeira (-6,5%) e outros equipamentos de transportes (-5,7%).

Ainda na comparação novembro 2007/novembro 2006, bens de capital (24,3%) registrou o maior crescimento, tendo sido a única categoria de uso que sustentou taxas de dois dígitos desde o início do ano neste tipo de comparação.

O setor de bens de consumo duráveis manteve seqüência de nove meses de crescimento e registrou taxa de 11,1%. Neste segmento, destacou-se, sobretudo, a influência do aumento na fabricação de automóveis (21,5%).

O desempenho de bens intermediários (4,8%) foi positivamente influenciado pelo comportamento dos subsetores de insumos industriais elaborados (3,8%) e peças e acessórios para equipamento de transporte industrial (15,9%), por conta, respectivamente, da maior fabricação de celulose e herbicidas, e autopeças.

Já a produção de bens de consumo semi e não duráveis (4,1%) foi sustentada, sobretudo, pela boa performance de carburantes (16,0%) e alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (3,1%), influenciados pela alta produção de álcool e de refrigerantes, respectivamente.




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