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Novo prefeito do Rio encontrará Lula
28/10/2008 | 09:41
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Eleito prefeito do Rio com o discurso da união entre cidade, Estado e União, o ex-tucano Eduardo Paes, do PMDB, desembarca nesta quarta-feira em Brasília para discutir parcerias com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-adversário e agora aliado. Nesta terça-feira, ele se reúne com o prefeito Cesar Maia (DEM), ex-aliado e agora adversário.

"Vamos pressionar o presidente Lula, no bom sentido, desde o início, para trazer benefícios para o Rio", disse. O peemedebista mostrou que não vai decepcionar os aliados do primeiro e do segundo turno: prometeu cargos para as onze legendas, além do PMDB, que o apoiaram.

Paes, que na CPI do mensalão chamou o presidente de "chefe da quadrilha" e "psicopata", considerou o apoio de Lula "fundamental" para a vitória. "Sou muito grato ao presidente Lula e aqui ele terá um grande parceiro na Prefeitura do Rio de Janeiro", declarou, antes de viajar de helicóptero para Mangaratiba, no litoral sul, para almoçar na casa do governador Sérgio Cabral, seu padrinho político.

Apesar de Paes ter de abrigar tantos partidos no governo, o primeiro nome de sua equipe, anunciado segunda-feira, não pertence a nenhuma legenda aliada. É o deputado estadual Pedro Paulo, do PSDB, que abriu uma dissidência entre os tucanos e foi um dos coordenadores da campanha do PMDB.

O parlamentar será secretário da Casa Civil e também coordenará a transição. Entre as atribuições imediatas de Pedro Paulo, está a elaboração de um plano de redução de despesas para enfrentar a crise mundial.

Apesar de prometer "enxugamento", Paes manteve a promessa de construir 15 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) no primeiro ano de governo e de aumentar o número de guardas municipais.

O mais provável é que o deputado Pedro Paulo deixe o PSDB para assumir a secretaria. O partido disputou a prefeitura em coligação com o PV do deputado Fernando Gabeira, derrotado no segundo turno.




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