As empresas brasileiras prevêem alta no faturamento, nos investimentos e na geração de empregos em 2008, segundo apurou a Sondagem da Indústria da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgada nesta quinta-feira.

As previsões feitas este ano, de acordo com a FGV, são mais promissoras que as realizadas no mesmo período do ano passado, equiparando-se ao otimismo verificado em outubro de 2004, nas projeções feitas para 2005.

A proporção de empresas que prevêem crescimento das vendas em 2008, descontada a inflação, aumentou de 71% para 75%. Já a parcela das que projetam diminuição do faturamento manteve-se em 5%. Em 12 dos 21 segmentos industriais pesquisados, as projeções feitas este ano superaram as do ano passado; e em nove, são inferiores.

Quanto aos investimentos em capital fixo, as previsões feitas neste levantamento deste ano também superaram as feitas no mesmo período do ano passado. A parcela de empresas que programam investir mais em 2008 é de 53%, superando os 38% que previam o mesmo no ano passado. Já a proporção de empresas que projetam diminuição do volume de investimentos reduziu-se de 13% para 9%. Dos 21 gêneros pesquisados, 15 apresentaram resultados superiores aos do ano passado e seis, inferiores.

As previsões indicam também um cenário favorável para o emprego na indústria em 2008. A proporção de empresas que pretendem expandir o contingente de mão-de-obra no ano que vem alcançou 46%, contra 40% no ano passado; enquanto a das que programam demissões reduziu-se de 10% para 5%. Dos 21 gêneros, 15 apresentaram previsões mais favoráveis que as do ano passado. Em seis, os resultados foram piores.