Dos doze diretórios pró-aliança com o PT, três - Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Alagoas - formalizarão sua decisão nesta quarta-feira, 8, em reunião da Executiva do PSD, conforme antecipou nesta terça a coluna Direto da Fonte, do jornal O Estado de S. Paulo. A maior resistência está no diretório de Pernambuco. Lá, o PSD nasceu com o apoio do governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB).
Apesar da aliança nacional com o PT, Kassab liberou os diretórios para fazerem as costuras locais que lhes forem convenientes - o fim da verticalização das alianças permite que o partido apoie uma legenda na eleição presidencial e outra na estadual.
Em Estados administrados pelo PSDB, haverá apoio a tucanos na eleição para governador, como no Paraná e em Goiás. Já na Bahia e em Sergipe, o PSD se aliará ao PT, que governa os dois Estados. Em São Paulo, a tendência é a de que o PSD apoie o PT ou tenha candidatura própria - os petistas acham que uma candidatura de Kassab pode rachar o eleitorado tucano e ajudar a forçar um segundo turno contra o candidato à reeleição, o tucano Geraldo Alckmin (PSDB). O PSD chegou a ensaiar um acordo com o PSDB, mas a conversa não avançou.
A decisão dos diretórios de apoiarem Dilma e o convite a Afif aproxima o PSD do PT. Mas, na prática, o PSD já atua alinhado com o governo. Segundo o Basômetro, ferramenta do Grupo Estado que mede o governismo no Congresso, na média, os deputados do PSD acompanharam o governo em 79% das votações desde 2011. No Senado, o índice foi de 94%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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