Maria Helena é acusada de peculato, formaçao de quadrilha e de coagir testemunhas para dificultar as investigaçoes sobre a máfia dos fiscais da prefeitura de Sao Paulo. A prisao preventiva de Maria Helena será mantida pelo menos até fevereiro, quando haverá o julgamento final do habeas-corpus impetrado em seu favor e no qual foram negadas as liminares.
No pedido de reconsideraçao a defesa alegou que Maria Helena, por ser advogada, deveria estar recolhida em "sala de Estado Maior", conforme determina o estatuto da OAB. E no 89º DP divide a cela com uma traficante, já condenada duas vezes.
O desembargador disse que a liminar só poderia ser concedida se houvesse - o que nao ocorre - constrangimento ilegal manifesto. O juiz Maurício Lemos Porto Alves, do Departamento de Inquéritos Policiais, que decretou a prisao preventiva da vereadora, em informaçoes prestadas ao TJ revela que Maria Helena está em um distrito policial "reservado exclusivamente para mulheres bacharéis em cursos universitários".
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