Essa é a versão de Teixeira, que autuou Franches e o marido, Rogério Lima de Menezes, 33, por estelionato, falsidade ideológica, falsa identidade e obstrução do processo. Os dois foram encaminhados a carceragem da Polinter (Polícia Interestadual), na Zona Norte. Eles já tinham passagem pela polícia: Franches respondia a processo por estelionato e Menezes já havia sido condenado por roubo."No celular dela estavam gravados os telefones da delegacia", disse Teixeira.
Ao prestar depoimento, Franches ficou calada e invocou o direito de só falar à Justiça. Informalmente, no entanto, contou aos policiais que as ligações teriam sido feitas pela ex-mulher de Menezes, mãe do menino. Segundo a polícia, ela contou ter deixado o celular com a criança no hospital, para que ele ligasse em caso de necessidade. A mãe foi visitá-lo e deve ter feito as ligações, disse, em sua defesa.
O relações-públicas do Corpo de Bombeiros, coronel Roni Alberto, disse que, na quarta-feira, quando o menino deu entrada no hospital, os bombeiros ficaram desconfiados com a ligação da "governadora", mas resolveram atendê-lo. "Em primeiro lugar tratamos da criança, depois, pedimos a identidade dos pais, fomos checar e descobrimos a fraude".
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