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Polícia pedirá exame de DNA a irmã de Pedrinho
Do Diário OnLine
25/11/2002 | 18:17
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A polícia de Goiás reabrirá o inquérito de um seqüestro ocorrido em 1979 em uma maternidade de Goiânia para investigar se Roberta Jamilly Martins Borges, irmã adotiva do estudante Osvaldo Borges Júnior, o Pedrinho, também teria sido seqüestrada por Vilma Martins Costa, mãe de criação de ambos. Para esclarecer o caso, o delegado Antônio Gonçalves dos Santos pedirá que Roberta realize um exame de DNA.

A suspeita da polícia é de que a irmã adotiva de Pedrinho seja Aparecida Fernanda da Silva, filha de Francisca Maria Ribeiro da Silva, que desapareceu após ser levada por uma falsa enfermeira da Maternidade de Maio, em Goiânia, dois dias depois de nascer.

A exemplo do que aconteceu com Pedrinho, que foi seqüestrado de uma maternidade de Brasília horas depois de nascer, Roberta também pode ter sido levada por Vilma, segundo a polícia. De acordo com o delegado, existem várias coincidências entre o seqüestro de Aparecida e a história de Roberta. “O DNA definitivamente vai concluir se Roberta é Aparecida”, afirma Santos.

A polícia estranha o fato de a data de nascimento da irmã de criação de Pedrinho registrada em colégios ser 5 de março de 1979, mas o registro só ter sido feito em fevereiro de 1997, com outra data de nascimento, 5 de março de 1981.

Roberta e Francisca, que pode ser sua mãe biológica, porém, não podem ser obrigadas a fazer os exames. Para elucidar o caso, a polícia também usará técnicas de computação para atualizar o retrato-falado da seqüestradora de Aparecida, assim como fez no caso Pedrinho.

Nesta segunda-feira, a Delegacia de Investigações Criminais anunciou que já encontrou o inquérito civil do desaparecimento de Aparecida. No documento, que estava na 2ª Vara Civil do Ministério Público, consta o retrato falado da seqüestradora e a ocorrência policial.




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