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FDA aprova nova terapia utilizada no tratamento da leucemia
Do Diário OnLine
02/10/2007 | 20:55
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O FDA (Food and Drug Administration), agência que regulamenta o setor de remédios nos Estados Unidos, aprovou o uso do medicamento Campath (alentuzumabe), da Bayer Schering Pharma (divisão da Bayer HealthCare), como terapia de primeira linha para pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC). }

A nova indicação do FDA foi baseada em um estudo clínico mundial com pacientes que receberam o medicamento e ainda não haviam sido submetidos a outros tratamentos. Em comparação com a terapia convencional, os pacientes que receberam Campath tiveram uma redução de 42% do risco de progressão da doença.

O estudo clínico também revelou que os pacientes tiveram um aumento de sobrevida e taxas maiores de resposta completa ou total ao tratamento, se comparado a outra terapia.

O medicamento age diretamente nas células doentes e preserva as sadias, o que diminui os efeitos adversos nos tecidos saudáveis e melhora o bem-estar do paciente. "A diferença fundamental é que o tratamento enxerga o alvo a ser atingido. O anticorpo reconhece, ataca e destrói especificamente as células cancerosas", explica Cármino de Souza, professor de Hematologia e Hemoterapia do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

A doença - O diagnóstico da leucemia linfocítica crônica é comum em pacientes com mais de 60 anos de idade e afeta duas a três vezes mais homens do que mulheres. O paciente apresenta acúmulo de linfócitos no sangue (glóbulos brancos), aumento dos gânglios linfáticos, baço e fígado.

A evolução da doença é lenta e, uma vez que os linfócitos cancerosos atingem a medula óssea, impedem o desenvolvimento das células normais, podendo acarretar em anemia e diminuição do número de leucócitos e de plaquetas normais no sangue. Como conseqüência, as atividades dos anticorpos diminuem e o paciente fica exposto a infecções.



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