Georges Ugeux, vice-presidente da Area Internacional e de Pesquisa do mercado bursátil, disse à imprensa nesta sexta-feira que "só há dois países no mundo que sao maiores do que o Brasil em termos de volume de negócios na Bolsa de Valores de Nova York: Reino Unido e Finlândia". Esta última conseguiu tal posiçao com a gigante de telefonia celular mundial Nokia.
Vinte e seis empresas brasileiras registradas na bolsa americana e negociadas em forma de Recibos de Depósito Americanos (ADR) alcançaram, somente este ano, US$ 78 bilhoes. Os mexicanos negociaram US$ 58 bilhoes.
Em 1995, dos US$ 72 bilhoes negociados em açoes de empresas da América Latina, US$ 2 bilhoes corresponderam ao Brasil e US$ 45 bilhoes ao México, segundo Ugeux.
"Há mais empresas interessadas em vir e estamos trabalhando com a Bovespa (Bolsa de Valores de Sao Paulo) para tentar criar uma aliança", assinalou.
A bolsa paulista pretende fazer parte da Bolsa Global (Global Equity Market), ainda em projeto e concebida entre as praças de Nova York, Paris, Amsterda, Bruxelas, Tóquio, Hong Kong, Toronto, Sao Paulo, Sydney e México, o que significaria um mercado eletrônico aberto 24 horas e com 60% da capitalizaçao mundial.
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