Um carro explodiu na noite desta segunda-feira (horário local) em Jerusalém Oeste, no mais recente atentado terrorista palestino contra alvos judeus – o sexto em cinco dias. Três pessoas ficaram feridas, uma delas (um policial) em estado grave. O motorista do carro morreu na explosão. O ataque foi reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, braço armado do Al Fatah (partido político do presidente palestino, Yasser Arafat).

Segundo o chefe da polícia de Jerusalém, Micky Levy, o carro provavelmente rumaria para o centro da cidade, onde seria cometido o atentado. Mas o veículo foi interceptado antes por policiais, fazendo com que o terrorista antecipasse a detonação. O chefe policial descreveu que "os primeiros elementos da investigação" apontam que o motorista levava os explosivos em um cinto ou uma bolsa.

O atentado foi cometido na esquina entre as ruas Haneveim e Shivtei Israel, a 200 metros da Porta de Damasco. O local fica no limite entre os setores ocidental e oriental, ocupado e anexado, de Jerusalém. "Ao que parece, o autor do atentado tinha intenções de cometer um atentado na parte oeste da cidade, mas o posto de controle o impediu", afirmou Levy.

Pouco depois do atentado, centenas de judeus ortodoxos do bairro de Mea Shearim, atingido há menos de um mês por um atentado suicida, foram às proximidades do centro histórico para protestar contra a violência palestina. Alguns transeuntes pediam "morte aos árabes".