Economia Titulo Finanças pessoais
Moradora de Mauá adota
disciplina no mês de férias

Vanderlúcia deve poupar metade do valor do bônus; equipe do
Diário, junto com um educador financeiro, tem a acompanhado

Erica Martin
Diário do Grande ABC
01/07/2012 | 07:28
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A moradora de Mauá Vanderlúcia Silva Carvalho, que a equipe do Diário tem acompanhado nos últimos meses, junto com o educador financeiro Reinaldo Domingos, para mostrar como se pode organizar melhor o orçamento doméstico, estará de férias a partir de amanhã. A sugestão de Domingos é guardar metade dos bônus das férias na poupança para atingir metas futuras, que pode ser, por exemplo, a carteira de motorista, que está na lista dos sonhos. A outra parte pode ser usada para mimos pessoais.

Os R$ 60 que Vanderlúcia conseguiu poupar no mês de abril (a primeira reserva desde o início da consultoria em janeiro) foram usados para o pagamento de despesas do dia a dia, ou seja, a assistente de programação zerou suas reservas. Como é praxe, as empresas pagam antecipadamente ao empregado o montante que seria recebido no mês das férias, ou seja, o trabalhador recebe o dinheiro adiantado.

Ao voltar às atividades em julho, por exemplo, a moradora de Mauá só receberá salário em agosto. Portanto, a palavra de ordem agora é disciplina. "Vou organizar em uma planilha qual parte do dinheiro vai para pagar as contas do mês", contou Vanderlúcia. De acordo com o especialista ela deve retirar a grana que será destinada aos pagamentos das despesas fixas da conta-corrente e transferir, por exemplo, para a conta-poupança. "Se deixar parado vai acabar gastando". É claro que ela também deve aproveitar para curtir o tempo que vai passar longe do trabalho para descansar. O recomendado é escolher passeios que não onerem as finanças pessoais, por isso, usufruir de parques abertos e viajar para a casa de um parente, por exemplo, são boas opções.

O banco para qual Vanderlúcia está devendo cerca de R$ 1.600, referente à fatura do cartão de crédito, enviou uma carta de renegociação do saldo devedor. Caso aceitasse a proposta, o débito cairia para R$ 800 se o pagamento fosse à vista. Além disso, poderia quitar a dívida ao arcar com até 24 parcelas de R$ 37,76. Mas Domingos aconselha esperar. "Certamente virá um desconto maior do que esse. Acredite, os bancos estão cada dia baixando mais seus valores até porque os juros diminuíram", orientou o educador financeiro. No início de agosto acompanhe mais uma reportagem sobre as finanças de Vanderlúcia.




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