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Existe princesa de verdade?
Caroline Ropero
Especial para o Diário
01/07/2012 | 07:00
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Arquivo pessoal


As princesas existem de verdade e vivem nos países onde há monarquia, tipo de governo chefiado por um monarca, que se mantém no cargo até a morte ou desistência. Dependendo do país, os governantes são chamados de formas diferentes: rei e rainha (como na Inglaterra), imperador e imperatriz (no Japão), sultão e sultana (em Brunei, país da Ásia) ou até príncipe e princesa (no Principado de Mônaco). Seja qual for o nome, na maioria das nações as filhas deles recebem o título de princesa.

Diana, primeira esposa do príncipe Charles, da Inglaterra, foi uma das princesas mais famosas. Ficou conhecida por sua generosidade. Morreu em 1997. No ano passado, seu filho mais velho, príncipe William, casou-se com a plebeia (que não é nobre) Kate Middleton. Quando isso acontece, a moça ganha de presente um título de nobreza. Kate agora é a duquesa de Cambridge. No entanto, se a rainha Elizabeth II (atual monarca do país) morrer e o príncipe Charles - pai de William - assumir o trono, ela vira princesa, pois seu marido será o próximo a se tornar rei.

O Brasil já teve princesa. Entre 1822 e 1889, foi governado pela monarquia, representada pelos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II, pai da princesa Isabel. Em 13 de maio de 1888, ela ficou famosa por assinar o documento que libertou os escravos. No ano seguinte, o País virou República Presidencialista, chefiada por presidente.

Ser princesa não é mole. Tem de cumprir muitos compromissos, como ir a eventos, representar o povo em outras nações, participar e apoiar ações sociais, além de ser educada, honesta e boa aluna.

 

Enfrentam desafios

Parece até que a vida das princesas é perfeita. No entanto, enfrentam dificuldades como qualquer um. Em 2010, a princesa Aiko, 11 anos, única filha do príncipe herdeiro do Japão Naruhito faltou vários dias na escola, teve dor de estômago e ansiedade após sofrer bullying (agressões repetitivas que humilham e magoam), causado por garotos de sua classe.

A mãe da menina, Masako, também enfrentou desafios. Antes de casar com o príncipe, trabalhava, estudava e viajava bastante. Depois, teve de abandonar a carreira para cumprir as obrigações de princesa. Além disso, sofreu grande pressão para ter filho menino, pois mulheres não podem assumir o trono no país. Masako ficou conhecida como a princesa triste.

 

Protagonistas de muitas histórias

No mundo das animações há princesas de todos os estilos e habilidades. Branca de Neve foi a primeira a estrear no cinema, em 1937. Depois vieram Cinderela (1950) e Aurora, do desenho A Bela Adormecida (1955). Ariel, de A Pequena Sereia, chegou em 1989, e Bela, protagonista de A Bela e a Fera, surgiu em 1991.

Pocahontas (1995) é a princesa indígena, cujo filme foi inspirado em história real. Na ficção, apaixona-se pelo capitão inglês John Smith e enfrenta grandes apuros. Outra personagem baseada em acontecimentos verdadeiros é Anastasia (1997), princesa russa que precisa provar que realmente pertence à nobreza.

De todas, a mais diferente é Fiona, excelente lutadora de artes marciais que conquistou o coração de Shrek. Na primeira animação (2001), ela desiste da aparência humana para adquirir a forma de ogra verdinha por amor.

Em 2009, Tiana chegou às telonas como a primeira princesa negra. No ano passado, a Disney anunciou a criação da princesa criança Sofia, que deve ganhar desenho na TV em breve.

 

Consultoria de Elias Feitosa de Amorim Júnior, professor de História do Cursinho da Poli.

 

Giullia Martins Ibelli, 5 anos, adora princesas. Sua preferida é a Branca de Neve. "Princesa de verdade é boazinha, bonita, respeita as pessoas, mora em um castelo, tem um belo vestido e coroa." A menina sabe que a rainha e o rei moram junto da moça. Mas e o príncipe? "Ele aparece só quando ela for grande. Vem em um cavalo branco."

 




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