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Presidente da OAB pede mais segurança nos fóruns
Do Diário OnLine
15/03/2002 | 18:05
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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, Carlos Miguel Aidar, pediu nesta sexta-feira que as autoridades públicas intensifiquem o policiamento nos prédios da Justiça, que se tornaram alvos de ações criminosas. Segundo ele, hoje os “cidadãos e advogados correm risco de vida ao transitarem pelos prédios do Judiciário”.

Em nota oficial, Aidar ressalta que os recentes atentados contra os fóruns — São Vicente (19 de fevereiro), São Bernardo do Campo (20 de fevereiro), Criminal ( 8 de março), Itaquera ( 8 de março), Santo André ( 11 de março), e o registrado nesta sexta, em Osasco, — coloca em risco a vida de milhares de cidadãos e de todos os operadores do Direito.

Ele lembrou ainda das ameaças ocorridas no ano passado visando o Fórum João Mendes( maio) e o Fórum Criminal (junho). Aidar quer mais segurança e policiamento e afirma que os cidadãos e advogados, hoje, correm risco de vida ao transitarem pelos prédios do Judiciário.

Veja a nota na íntegra:

Diante de mais uma bomba, que explodiu em frente ao Fórum Criminal de Osasco, nesta data, a OAB-SP vem a público alertar sobre a gravidade da situação e cobrar das Autoridades Públicas mais policiamento nos próprios da Justiça, que se tornaram alvos recorrentes de ações criminosas, colocando em risco a vida de milhares de cidadãos e de todos os operadores do Direito - advogados, juizes e promotores.

O Poder Judiciário é, historicamente, um poder desarmado e não pode ficar exposto à irrefreável violência das organizações criminosas, em uma clara tentativa de intimidação. A OAB-SP está fazendo sua parte. Criou uma comissão em conjunto com o Judiciário para sugerir medidas que aumentem a segurança nos fóruns de São Paulo, sem que isso venha causar constrangimentos a todos os que circulam diariamente nestes prédios.

A Advocacia já registrou uma vítima fatal durante a invasão do Fórum de São Vicente, em fevereiro passado, e não pode admitir a repetição de tragédia similar. O recrudescimento da violência contra o Poder Judiciário requer a adoção de medidas emergenciais, com a função de reprimir este tipo de crime e proteger os cidadãos. Como garante o Art. 144 da Constituição Federal , a segurança pública é dever do Estado e condição sine qua non para a preservação do Estado Democrático de Direito.




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