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Reali viaja para Brasília sem alarde
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
16/09/2011 | 07:22
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Sem fazer alarde, o prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), viajou para Brasília na quarta-feira para resolver assuntos diretamente com diretores influentes do governo de Dilma Rousseff (PT). Oficialmente, a Prefeitura informou que o chefe do Executivo foi cobrar agilidade na liberação de recursos para o município, mas a ida repentina à Capital Federal deixou interlocutores do Paço ressabiados.

Reali partiu para Brasília pela manhã. Saiu no meio da reunião com partidos aliados que culminou na criação de conselho político para debater a eleição de 2012. Alegou a alguns presentes que, entre encontros agendados com integrantes do governo federal, conversaria com executivos do Supremo Tribunal Federal sobre precatórios. O município sofreu diversos sequestros que totalizaram R$ 40 milhões entre 2009 e 2010, início da gestão Reali. A assessoria do prefeito negou que ele foi negociar dívidas judiciais no STF.

Alguns petistas sempre foram críticos da postura de Reali por não cobrar internamente a transferência de investimento do governo federal na cidade, assim como acontece em São Bernardo, por exemplo. Questionaram o posicionamento passivo do chefe do Executivo.

No mês passado, em entrevista ao Diário, Reali disse que conversa constantemente com diretores da União e com alguns ministros sobre verbas para Diadema, principalmente por presidir o Consórcio Intermunicipal. Refutou que haja algum tipo de ‘ciúme' pela relação próxima do governo federal com São Bernardo, avaliando que o município vizinho possui porte financeiro para oferecer contrapartidas substanciais para receber verba federal.

 

FUTURO DE TUCANOS

Oficialmente expulsos do PSDB de Diadema, os vereadores Lauro Michels e Márcio Giudicio, o Márcio da Farmácia, adotaram postura cautelosa ao avaliarem seus futuros políticos. Próximos do PV, afirmaram que o momento agora é de reflexão antes de anunciar para qual legenda irão.

"Quero agora ficar mais em banho-maria. Não estou fechado com partido nenhum, mas mantenho minha pré-candidatura a prefeito", comentou Michels, que evitou entrar em atrito com o presidente municipal do PSDB, José Dourado.

Os dois foram expulsos da legenda por votarem favoráveis ao aumento no número de vereadores em Diadema, que a partir de 2013 terá 21 parlamentares. A orientação estadual era para que os tucanos brigassem pela manutenção da representatividade na Casa, de 17 cadeiras.




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