Os metroviários entram nesta quinta-feira com uma segunda representação junto ao Ministério Público, Delegacia Regional do Trabalho e Ministério Público do Trabalho solicitando a interdição dos 13 quilômetros de obras da Linha 4 - Amarela do Metrô.

A medida foi tomada em virtude das novas denúncias envolvendo as obras da estação Fradique Coutinho. “O laudo reforça a posição que defendemos muito antes do acidente na estação Pinheiros: a de que é necessário a interdição imediata de todo o trecho em obras para uma vistoria completa”, diz Flávio Godoi, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. “Já estamos cansados de ouvir de trabalhadores das obras de problemas em outras estações como a do Butantã, Morumbi e Mackenzie, todas na linha 4”.

O dirigente lamentou a lentidão por parte da Delegacia Regional do Trabalho e dos Ministérios Públicos para efetivar o embargo dos trabalhos nos canteiros de obras.

A representação protocolada nesta quinta-feira junto a estes órgãos públicos é a segunda ação do sindicato neste sentido. “Para não dizerem que somos omissos. Se acontecer alguma coisa, os órgãos públicos é que vão responder”, disse Godoi.

A maior parte dos trabalhadores – aproximadamente 100 a 120 pessoas – no local é ligada ao Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Construção Pesada e Afins no Estado de São Paulo (filiado à Força). Segundo Godoi, em toda a linha 4 há cerca de 17 metroviários.