O sacrifício de bovinos e ovinos infectados pela febre aftosa começa nesta terça-feira no Rio Grande do Sul, Estado brasileiro que registrou focos da doença nas cidades de Alegrete e Santana do Livramento. A matança das rezes termina com um longo impasse estabelecido entre o governo gaúcho, que se recusava a sacrificar os animais, e o Ministério da Agricultura, que ameaçava excluir o Estado do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa por causa da recusa.

Os animais infectados devem ser sacrificados com o uso do rifle sanitário, medida exigida pelos órgãos internacionais para garantir a sanidade do rebanho diante da doença. Depois de fuziladas, as rezes serão enterradas em valas comuns abertas nas propriedades.

Alegrete deve ter quase 200 bovinos e ovinos doentes sacrificados. Na Fazenda São Pedro, em Santana do Livramento, 208 bovinos devem ser mortos entre terça e quarta-feira.