O coraçao artificial é formado por uma bomba que pode ser colocada no ventrículo esquerdo, direito ou em ambos os ventrículos do coraçao, dependendo do quadro do paciente. Essa bomba é uma espécie de ventrículo artificial, chamado de dispositivo de assistência ventricular pulsátil a ar comprimido. Esse ventrículo artificial é acionado por um sistema que pode ser um computador adaptado a um console, ou uma maleta portátil. O primeiro tipo de ligaçao exige a internaçao do paciente e ele já é feito e utilizado pelo Incor.
Já no sistema portátil, onde o acionador é levado dentro de uma maleta e é abastecido por uma bateria, permite que o paciente possa sair do hospital e ter uma rotina relativamente normal. Esse último está em fase de desenvolvimento no instituto.
Enquanto um ventrículo feito pelo Incor custa US$ 3 mil, um norte-americano fica em US$ 100 mil. O aparelho portátil que está sendo desenvolvido pelos médicos do instituto brasileiro custa US$ 20 mil. Já o dos Estados Unidos está em torno de US$ 200 mil. O ventrículo artificial pode durar de um a dois anos, depois é trocado.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.