Esses altos funcionários, que solicitaram anonimato, frisaram que não tinham nada contra a idéia de pressionar Bagdá, mas afirmaram que a vontade de Washington de conseguir uma mudança de governo no Iraque transcende a questão das inspeções.
"Um simples retorno dos inspetores ao Iraque não constitui o fim do jogo", disse um deles.
O ministro das relações exteriores britânico, Jack Straw, indicou nesta quinta-feira que seu governo estava disposto a examinar uma proposta de ultimato a Bagdá para que aceite o retorno dos inspetores de armamento das Nações Unidas, formulado pela comissão das relações exteriores da câmara dos comuns.
A idéia de um ultimato ocorre quando Londres parece se afastar de seu aliado americano e de sua intenção de derrubar Saddam Hussein, incluindo o uso da força.
Straw sugeriu semana passada que uma operação militar contra o Iraque não seria necessária se Saddam Hussein aceitasse o retorno "sem condições nem restrições" dos inspetores da ONU, enquanto os Estados Unidos enfatizam a derrubada do governo de Bagdá.
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