Quem pensa que bombeiro só apaga incêndio está enganado. Este profissional é responsável por salvar vidas, seja em terra ou na água, em casos de afogamento. A rotina é puxada. Cada turno tem 24 horas, com folga de dois dias.

Ao chegar para o plantão, a equipe de cada grupamento confere se o equipamento da viatura está funcionando corretamente. Enquanto não tem ocorrência, faz treinamento parecido com aula de Educação Física. A cada dia, uma situação diferente é simulada, como resgate na mata.

Quando recebe um chamado, é preciso que cada bombeiro faça bem sua parte para que dê tudo certo. Em geral, seis profissionais vão à ocorrência. Entre eles está o motorista e o tenente, que comanda a operação. "É vocação, não é para qualquer um. Tem de gostar do que faz", conta a tenente Kelly Fernanda Kawamura, do 8º Grupamento de Bombeiros de Santo André.

A melhor parte, segundo ela, é o reconhecimento da população. "Vale a pena quando uma família agradece depois de salvarmos uma vida." No entanto, tem de aceitar a parte ruim. "É difícil quando não dá para resgatar alguém."

Para tornar-se bombeiro é preciso terminar o Ensino Médio e prestar concurso público. Para ser oficial tem de entrar na Academia de Polícia Militar do Barro Branco e fazer curso por quatro anos, além de mais um ano e meio de especialização.