O sobe-e-desce verificado nesta terça foi motivado pela reduzida liquidez (dinheiro disponível) no mercado e pela falta de novas notícias capazes de pressionar as cotações. Na máxima do dia, o dólar registrou valorização de 1,79%, vendido a R$ 3,98.

O Banco Central, novamente, fracassou na tentativa de alongar parte da dívida de US$ 1,1 bilhão, que vence nesta quarta-feira. Durante a tarde, a autoridade monetária promoveu um terceiro leilão de 'swap' cambial, mas não aceitou nenhuma das propostas feitas pelo mercado por considerar as taxas de remuneração pedidas pelos bancos muito altas.

Ainda assim, o vencimento da dívida não chegou a pressionar o dólar no fechamento, como de costume, em razão das intervenções do BC. Segundo operadores de mesa de câmbio, a instituição teria injetado US$ 100 milhões no mercado por meio da venda à vista.

Bovespa - A Bolsa de Valores de São Paulo registrou a quarta alta consecutiva nesta terça-feira. O índice Ibovespa resistiu às quedas das bolsas norte-americanas e encerrou o pregão com valorização de 2,22%, aos 9.331 pontos. O volume financeiro foi de R$ 597,1 milhões.