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Pesquisadores: terapias contra Alzheimer podem agravar doença
Da AFP
07/09/2005 | 17:58
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A Byron Caughey e sua equipe de pesquisadores pesquisadores (NIAD/NIH Rocky Mountain Laboratories, de Hamilton, Estados Unidos), advertiram que tentar fracionar com fins terapêuticos depósitos de proteínas príons anormais, que parecem responsáveis por encefalopatias espongiformes, poderia agravar a doença. O estudo será publicado na edição desta quinta-feira da revista científica britânica ‘Nature’.

De acordo com os pesquisadores, este procedimento poderia acarretar a liberação de conjuntos de proteínas menores. Segundo eles, estas terapias podem ter implicações no tratamento do mal de Alzheimer.

As encefalopatias espongiformes transmissíveis (Creutzfeldt-Jakob clássico ou sua nova variante, a forma humana do mal da vaca louca), que dão ao cérebro o aspecto de uma esponja, são caracterizadas pela transformação de uma proteína príon (PrP) naturalmente presente no cérebro para uma forma anormal.

Tentar desestabilizar, pelo menos parcialmente, depósitos anormais de príons "com fins terapêuticos ou de descontaminação poderia acarretar um aumento involuntário de seu potencial infeccioso", concluíram os pesquisadores.




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