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França e Canadá estudam ajuda às forças de paz no Congo
Da AFP
22/05/2003 | 16:29
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O primeiro-ministro canadense, Jean Chrétien, informou nesta quinta-feira que seu país e a França estão pensando em colaborar com as forças internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU) no nordeste da República Democrática do Congo (RDC), onde foram registrados violentos confrontos entre grupos étnicos.

"Discutimos e já estamos preparados para participar. Queremos fazer isso no âmbito das Nações Unidas", declarou Jean Chrétien após uma conversa com o colega francês, Jean-Pierre Raffarin, que está em visita oficial ao Canadá.

"Estamos prontos para que, sob a autoridade da ONU, seja criada uma força internacional de intervenção. Essa é uma decisão política e estamos trabalhando nisso", declarou Raffarin.

"Estudamos, por enquanto, os aspectos técnicos de uma colaboração entre a França e o Canadá para participar no caso de uma iniciativa", anunciou Chrétien. "Nós recebemos o convite do secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, e o assunto está sendo discutido", acrescentou, adiantando que a contribuição canadense será pequena.

"Tomamos um certo número de iniciativas sobre aspectos técnicos", informou por sua vez o primeiro-ministro francês, destacando que o acesso ao território pode ser uma das questões difíceis.

O Conselho de Segurança da ONU avaliou, no final de semana passado, um pedido de Kofi Annan aos Estados membros para que participem de uma operação militar urgente em Ituri. Desde 1999, os confrontos mataram cerca de 50 mil pessoas e obrigaram outras 500 mil a se deslocarem.

Na terça-feira passada, Paris enviou uma missão militar de reconhecimento a Bunia (nordeste da RDC) para preparar o envio da força de paz.

O Uruguai mantém mais de 1.500 efetivos em diversas regiões e localidades da RDC, que serão liberados entre agosto e setembro próximos. Se os capacetes azuis uruguaios correrem perigo extremo serão evacuados, informou semana passada o ministro uruguaio da Defesa, Yamandú Fau.




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