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Países acabam com a OUA e criam a União Africana
Por Das Agências
08/07/2002 | 08:48
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Vários chefes de Estado e de Governo abrem nesta segunda-feira em Durban, na África do Sul, a última reunião da Organização da Unidade Africana (OUA) antes de lançar a União Africana (UA), apontada como uma necessidade para a paz, a democracia e o desenvolvimento do continente.

Com o fim da OUA, criada em 1963, os dirigentes africanos irão encerrar um capítulo histórico do continente, o das independências e dos primeiros passos para a unidade, mas também caracterizado pelo autoritarismo, o subdesenvolvimento crônico e um grande número de conflitos.

Os chefes de Estado adotarão os protocolos elaborados por seus ministros durante a semana passada para constituir os órgãos chave da UA. A adoção destes órgãos marcará o lançamento da União.

Estes órgãos, inspirados nos existentes na União Européia, pretendem fazer da UA uma organização mais integrada, melhor governada e mais eficaz.

A atual secretaria-geral será substituída por uma Comissão, com poderes e meios mais consistentes. Em sua qualidade de poder executivo, a Comissão aplicará as decisão da Conferência dos chefes de Estado da União.

O secretário-geral da OUA, Amara Essy, que presidirá a comisão durante a fase de transição, pediu tempo e paciência para colacar em ação as instituições e a integração da UA, iniciada em 1999-2000 pelo líder líbio Muammar Kadhafi e proclamada em 2001 em Sirta (Líbia).

A consistência política e a capacidade de intervenção da UA serão testadas rapidamente em um continente envolvido em vários conflitos.

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan está em Durban para saudar a criação da União Africana.




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