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Arte até na pizza!
Cristie Buchdid
Do Diário do Grande ABC
21/08/2008 | 07:03
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Divulgação


Só quem visita o país descobre o poder dos sabores italianos, capazes de marcar o passeio. Em Florença, a culinária conquista até quem não está acostumado a se render aos roteiros gastronômicos e prefere economizar fazendo refeições em restaurantes fast-food. Na Toscana, quase tudo é delicioso e os preços não são de assustar se comparados aos de outras regiões européias.

Se o hotel não oferecer café-da-manhã, agradeça. Por toda a cidade, vários estabelecimentos servem lanches deliciosos por cerca de 2 euros (R$ 4,80). Folheados quentes são imperdíveis, principalmente os recheados com queijo branco e prosciutto crudo (presunto cru). O café com leite é cremoso. Só pra começar bem o dia.

Italianos amam sua famosa pizza. Quando chegar lá, esqueça duas lendas brasileiras: que a pizza de São Paulo é melhor do que a italiana e que pizza é prato só para o jantar. Na Itália, come-se pizza a qualquer hora.

Muito diferente da nossa, a versão italiana geralmente tem a massa bem fina e muito crocante, despedaça no prato.

A pizza é sempre individual e custa a partir de 5 euros (R$ 12). Quando chega, quentinha, você pode pensar que é grande, mas conseguirá ir até o fim. Uma delícia!

Quem gosta de variar pode pedir a quatro estações, dividida em quatro sabores. Não deixe de experimentar a de berinjela com gorgonzola e funghi servida em um restaurante na saída da Galeria Uffizi e que leva o nome do espaço de artes.

Gelatti - O sorvete de massa italiano, o famoso gelatto, é considerado por muitos como o melhor do mundo. Ao passear pelo Centro, o turista vai concordar com essa afirmação. São inúmeras sorveterias, que parecem ímãs. Tomar o gelatto torna-se hábito, que é repetido várias vezes no dia. Eles custam a partir de 1 euro (R$ 2,40) e têm tamanho bem generoso.

Maior do que o de duas bolas que é vendido por aqui.

A apresentação dos sorvetes é tão caprichada que eles se parecem com esculturas na vitrina da geladeira.

Afinal, é a cidade das artes. Frutas também são usadas na decoração para anunciar o sabor. É comum flagrar turistas fotografando as sorveterias, sempre muito coloridas e criativas.

Um dos sabores que faz mais sucesso é o de Nutella. A base é um sorvete parecido com o nosso de creme com várias ‘pelotas' do creme de chocolate. Imperdível!

Mercado - No Mercato Centrale, o mercado de alimentos mais movimentado da cidade, brasileiros vão encontrar itens diferentes. Os mais curiosos podem provar pratos toscanos como porchetta (porco assado), lampredotto (intestinos de porco) e trippa (tripa). Para os mais convencionais, uma infinidade de massas e frios, principalmente queijos de dar água na boca. É incrível a variedade de frutas secas vendidas a granel, ótima opção para adoçar os passeios.

A conta - O turista desavisado pode se surpreender quando chegar a conta, pois alguns restaurantes cobram a mesa. Não é vergonha perguntar ao garçom, antes de se sentar, se o estabelecimento cobra a taxa. Até os europeus questionam.

Em um restaurante bom e muito bonito do Centro, cada pessoa paga 2 euros (R$ 4,80) a mais na conta só por ocupar a mesa. Em um bar simples, o copo de birra (cerveja) custa 4 euros (R$ 9,60) se o cliente beber em pé, no balcão. Se tomar sentado, serão 6 euros (R$ 14,50) pelo mesmo copinho.

Se durante o passeio for necessário usar o banheiro, coloque antes a mão no bolso. Sanitários são apenas para clientes. Nem adianta pedir a chave se não estiver consumindo. A solução é comprar uma garrafinha de água, que dificilmente custará menos de 1 euro (R$ 2,40) em áreas não muito turísticas. Nos locais de alta concentração de turistas, vale a lei da oferta e da procura.




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