"Estas declarações parecem duvidar da determinação da França de lutar contra o terrorismo. A França conduz sem descanso uma ação firme contra estes crimes e sempre deu seu apoio às iniciativas da comunidade internacional a respeito", disse di Borgo.
A porta-voz recordou que a França "sempre pediu a busca de uma solução política" para o Iraque, e considerou que a realização de eleições livres e democráticas deve facilitar a reconstrução política e econômica do país.
Allawi declarou nesta segunda-feira que o seqüestro dos dois jornalistas franceses mostra que "a neutralidade não é possível". "Ninguém vai se livrar. Aqueles que não combatem ao nosso lado encontrarão muito em breve terroristas em suas casas. Os franceses tinham ilusões e achavam que iam ficar de fora disso", afirmou.
Os seqüestradores dos jornalistas Christian Chesnot e Georges Malbrunot, desaparecidos no Iraque há dez dias, exigiram no último sábado que as autoridades francesas anulem uma lei que proíbe o uso do véu islâmico nas escolas, em troca da libertação dos reféns.
O prazo dado pelos seqüestradores foi revogado para mais 24 horas a partir da noite desta segunda-feira (horário local).
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.