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Técnicos estimam que 7 mil litros de óleo vazaram em S.Sebastiao
Do Diário do Grande ABC
20/03/2000 | 18:00
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Os técnicos da Petrobras chegaram à conclusao de que cerca de sete mil litros foram derramados no canal de Sao Sebastiao na noite da última quinta-feira. A Companhia Estadual de Tecnologia em Saneamento Ambiental de Sao Paulo (Cetesb) ainda nao definiu qual será a multa aplicada à Petrobras pelo acidente.

A mancha foi formada depois do transbordamento de um dos tanques do navio Mafra. Até o momento, os impactos ambientais sao considerados pequenos ou insignificantes nas áreas atingidas, tanto na costa continental como na Ilhabela, onde seis praias foram atingidas (Praia da Feiticeira, Praia Grande, do Portinho, do Pinto, do Juliao e a Ilha das Cabras).

O produto que vazou é muito fino e formou uma película oleosa sobre a superfície do mar, que impossibilitou a recolha do material.

As primeiras estimativas mostravam que 450 litros de óleo teriam alcançado às águas do canal. O navio causador do problema vinha da bacia de Campos (RJ) e descarregava no pier da Petrobras. O Centro Modelo de Combate à Poluiçao de Oleo no Mar, órgao da estatal, tem sobrevoado a área atingida e mantido equipes nas praias de Sao Sebastiao e Ilhabela para a recolha das pequenas borras que alcançam as areias ou os costoes rochosos.

Duas grandes manchas de óleo se formaram no canal, migrando tanto para a regiao sul como para o norte. Apesar de estreita, a faixa poluída chega a oito quilômetros de comprimento. No entanto, é pequena a possibilidade de estas formaçoes atingirem as praias de Caraguatatuba ou da regiao de Santos. Segundo avaliaçao da empresa, o produto poderá seguir para alto mar ou dissolver-se naturalmente dentro de algum tempo.

Os engenheiros e técnicos da Petrobras sobrevoam a área atingida várias vezes por dia, além de manter um acompanhamento constante de seu deslocamento na superfície do oceano. O navio que provocou a descarga pertence à Frota Nacional de Petroleiros (Fronape). Apesar do ocorrido, as atividades de pesca artesanal continuam na regiao e até o momento inexiste mortandade de peixes.




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