O Comando Militar do Leste abriu um Inquérito Policial Militar para investigar os motivos do ataque ao apartamento de um sargento do Exército no conjunto residencial Presidente Getúlio Vargas, na avenida Brasil, no subúrbio de Guadalupe, no Rio de Janeiro.

A informação foi dada pelo relações públicas do CML, coronel Carlos Alberto Lima. Ele disse, ainda, que o sargento ficará sob proteção do Exército até que as circunstâncias do atentado sejam esclarecidas. Após o ataque, soldados da Brigada Pára-quedista reforçaram o patrulhamento no conjunto, mas, 24 horas depois, os militares deixaram o local.

O ataque aconteceu na noite da última quinta-feira. Oito homens armados pularam o muro do conjunto e fizeram vários disparos contra o apartamento do militar, que tomava banho e conseguiu fugir pela janela. Os homens chegaram até a porta do apartamento do sargento e também fizeram disparos. Um automóvel estacionado em baixo do prédio foi atingido por seis tiros. Ninguém ficou ferido.

Moradores do edifício contaram que, mesmo dentro dos apartamentos, se jogaram no chão, com medo de balas perdidas. Dois soldados do Exército se revezam na vigilância do conjunto, mas, segundo moradores, no momento do ataque, eles não estavam por perto.

A Delegacia Policial de Realengo (33ªDP), na zona oeste da cidade, está investigando o caso. Ontem (6), o sargento foi à delegacia acompanhado por soldados do Exército e prestou depoimento. O conteúdo não foi revelado. Os policiais informaram apenas que o militar será chamado novamente na próxima semana e que os soldados que estavam de plantão no conjunto na noite do atentado também serão ouvidos.