Estao paradas as empresas Vila Formosa, Vitória e Sao Judas, que atendem a zona Leste, Vila Rica e Esmeralda, que atendem a zona Sul.
Para suspender a paralisaçao, os funcionários reivindicam o pagamento dos salários atrasados (de outubro), o nao parcelamento do 13º salário e mais segurança para trabalhar dentro dos ônibus.
Representantes da SPTrans, empresa que administra o transporte público na cidade, propuseram o pagamento diário integral do dinheiro arrecadado nas catracas e se comprometeu a acrescentar 50% sobre esse valor, que vai variar em cada ônibus. Além disso, a empresa também se propôs a repassar os eventuais repasses de dívida feitos pela prefeitura e acrescentar 50% sobre esses valores e a suspender as demissoes por tempo indeterminado. A categoria rejeitou as propostas.
Antes da realizaçao da assembléia, o presidente do sindicato da categoria, Gregório Poço, já havia acenado contrariamente à idéia. De acordo com ele, os motoristas e cobradores levariam dez dias para arrecadar das catracas o valor do salário e o repasse da prefeitura é incerto.
Problemas - Esta quarta-feira foi o terceiro dia de paralisaçao dos motoristas e cobradores de ônibus. A adesao da categoria à greve foi um pouco menor, mas estima-se que pelo menos 500 mil paulistanos foram prejudicados pelo movimento.
Novamente, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio municipal de veículos - como ocorreu segunda e terça-feira.
O trânsito foi um pouco menos caótico nesta quarta. Por volta das 8h30, havia 100 quilômetros de congestionamento na cidade, segundo a CET. As 9h30, a intensidade do tráfego havia diminuído para 94 km.
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