A rebelião começou por volta das 4h da madrugada, quando plantonistas perceberam uma movimentação entre os presos. Policiais militares entraram nas celas e frustraram uma tentativa de fuga em massa.
Revoltados, os detentos mantiveram quatro colegas como reféns, amarrados às grades das celas pelo pescoço. Os rebelados chegaram a prometer que ateariam fogo nos reféns, que foram muito espancados com pedaços de ferro.
Os amotinados exigiam, em princípio, a transferência de pelo menos 60 presos que já foram condenados. Segundo os detentos, entre eles há seis presos já teriam cumprido suas penas.
O delegado do 1º Distrito Policial, Fauza Salmen, foi chamado para intermediar as negociações. Ele conseguiu transferir 20 detentos para o centro de triagem do sistema penitenciário, três para a Divisão de Narcóticos e quatro para o centro de triagem da Polícia Civil.
O local tem capacidade para abrigar 44 pessoas, mas abriga 130.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.