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Caso Pedrinho: processo é transferido para Goiânia
Do Diário OnLine
19/02/2003 | 15:00
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O processo que investiga o seqüestro do menino Pedrinho, ocorrido há 17 anos em uma maternidade de Brasília, foi transferido nesta quarta-feira para uma Comarca de Goiânia. A acusada do rapto do menino é a empresária Vilma Martins Costa.

O juiz César Laboissiere Loyola, da 8ª Vara Criminal de Brasília, acatou os argumentos apresentados pelos advogados de Vilma, que acusaram incompetência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) para julgar o caso.

Vilma foi denunciada pelo Ministério Público do Distrito Federal pelos crimes de rapto e registro falso, já que ela registrou Pedrinho como Osvaldo Martins Júnior. Um exame de DNA, feito no fim do ano passado, provou que o jovem registrado como filho de Vilma é o filho biológico de Jayro e Maria Auxiliadora Tapajós.

Ainda nesta quarta, o delegado que investiga o caso de Roberta Jamilly Borges, também registrada como filha, decidiu não investigar as divergências constatadas entre o depoimento de Vilma e seu ex-marido Carlos Soares Filhos sobre os locais de nascimento das filhas Carla Beatriz, 32 anos, e Patrícia, 31. A informação passada pelo casal à polícia é diferente da que consta no registro de nascimento das duas jovens.

Além do seqüestro de Pedrinho, Vilma é acusada do rapto de Roberta. Um exame de DNA provou que a menina é, na verdade, Aparecida Fernanda Ribeiro, roubada dos braços de Francisca Aparecida Ribeiro em um maternidade em Goiânia, em 1979.




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