Duas bases da PM (Polícia Militar) foram atacadas na noite de segunda-feira e madrugada de terça-feira, nos municípios de Mogi das Cruzes e Potim, no Estado de São Paulo. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, descartou a hipótese de atentados da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). 

"Isso foi feito por pessoas que querem criar um clima de tumulto, um ambiente de pânico. São oportunistas que não pertencem a nenhuma facção", afirmou Marzagão.

No próximo sábado, a onda de atentados que apavorou a cidade de São Paulo completa um ano. A Secretária de Segurança do Estado afirmou que não há motivos para alterar a rotina de policiamento durante o final de semana.

Ataques – A base policial de Potim, na região do Vale do Paraíba, foi atacada na madrugada desta terça-feira. O cabo Rubem Wedling foi ferido com um tiro na mão esquerda.

O ataque ocorreu por volta das 2h, quando o PM abriu o portão da base e foi surpreendido por tiros. O policial reagiu, mas o autor dos disparos conseguiu fugir.  

Em Mogi da Cruzes, a base comunitária da PM foi alvo de tiros de homens que passaram pelo local em uma Parati. Ninguém ficou ferido.