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Cerca de 550 mil crianças que nasceram em 2004 não haviam sido registradas até o primeiro trimestre deste ano, de acordo com a pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O chamado sub-registro foi estimado em 16,4%, taxa menor do que a apurada em 2003, quando foi de 19%.
No período de 1994 a 2004, o índice de sub-registros de nascimentos manteve-se em patamares elevados, atingindo o nível mais alto em 1998 (22,9%). Entre os Estados brasileiros, as taxas mais altas foram registradas no Amazonas (41,4%), Pará (37,6%) e Maranhão (35%). Em contrapartida, atingiram os mais baixos níveis o Distrito Federal (0,6%), São Paulo (4,6%) e Mato Grosso do Sul (4,7%).
Uma das causas apontada como motivo para a mãe não registrar a criança é a grande distância a ser percorrida até os cartórios. Em municípios menores, também há obstáculos para o funcionamento dos cartórios, em razão das dificuldades de formulação de políticas que compensem os registros gratuitos.
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