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De portas fechadas, CPI do Conselho Tutelar ouve os primeiros cinco
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
10/11/2009 | 07:49
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Portas fechadas à imprensa e duração de sete horas. Assim se resumiu a oitiva das primeiras cinco pessoas convocadas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o processo eleitoral do Conselho Tutelar de Diadema, ontem, na Câmara.

Reunião extraordinária foi marcada para quinta-feira, às 10h, pelos cinco vereadores que integram a comissão. "Os depoimentos de hoje (ontem) serviram para novas diligências que pretendemos fazer nos próximos dias", explicou Lauro Michels (PSDB), que preside a CPI.

O que foi confirmado por Orlando Vitoriano (PT), relator da comissão. "Vamos discutir novos nomes para que sejam ouvidos nos próximos dias", disse. A CPI apura o polêmico pleito que escolheu dez conselheiros tutelares para mandato de três anos.

Com relação aos depoimentos de ontem, Maria Margarete Lira, do Lar São José, foi a primeira a ser ouvida pelos parlamentares. Entrou às 9h30 e saiu da Sala de Comissões às 11h20. Durante o processo eleitoral, Margarete foi integrante da Comissão Eleitoral. Em agosto, assumiu como presidente do CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente), entidade que foi responsável pela organição da eleição e ligada à administração.

Depois que deixou a sala de depoimentos, Margarete explicou que assumiu o comando da entidade por ser a representante da sociedade civil, um dos pontos questionados pelos vereadores. "Não componho panela alguma", disse ao acrescentar que "nem sempre" participou no "mesmo espaço e ao mesmo tempo" das reuniões com os integrantes da Comissão Eleitoral.

Durante o pleito, porém, o CMDCA trocou de mãos duas vezes, exatamente com servidoras públicas efetivas, mas ligadas à administração petista. Saiu Maria Angélica Fenício Luksys; entrou Zuleica Maria da Silva. Ambas foram ouvidas ontem pelos cinco vereadores, assim como os servidores comissisonados João Batista de Oliveira e Edson Rodrigues Veloso.

Ao contrário do que o presidente tucano havia informado, os cinco convidados não ficaram em salas separadas, embora tenham sido ouvidos individualmente. O ponto de encontro foi a sala do presidente da Câmara, Manoel Eduardo Marinho (PT). Cada depoente que deixava a sala de audiência tinha acesso aos outros que ainda não tinham sido ouvidos.




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