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Alimentos voltam a pressionar inflação regional
Fernando Bortolin
Do Diário do Grande ABC
19/12/2006 | 22:44
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Os preços ao consumidor medidos pelo IPC-IMES/ABC para famílias que ganham entre dois e 14 salários mínimos na região voltaram a subir na 2ª quadrissemana de dezembro, pressionados, mais uma vez, pelos Grupos Alimentação, Despesas Pessoais e Transportes. O Instituto de Pesquisas do Imes apurou alta de 0,63% no índice geral, acima dos 0,53% registrados na 1ª quadri do mês e dos 0,50% relativos à 2ª prévia de novembro.

Dos sete grupos que compõem a inflação regional, Despesas Pessoais sofreu elevação de 1,98% e Alimentação, 0,77%. Isoladamente, o primeiro grupo contribuiu com 0,39% da inflação geral e o segundo com 0,26%. Pesam contra as Despesas Pessoas os gastos com os subgrupos fumo e bebidas, com alta expressiva de 4,41% e o de serviços de recreação e cultura, onde os preços sofreram reajustes de 1,6%.

Já pelo lado do Grupo Alimentação, as pressões ficaram mais latentes nos produtos industrializados. Em novembro, esses itens haviam subido 0,85%, cederam para 0,61% na 1ª prévia de dezembro, mas voltaram a exibir fôlego de alta, para 1,03%, nesta 2ª prévia. Alimentação fora do domicílio seguiu uma trajetória retilínea de alta: fechou novembro em 0,10%, passou para 0,35% na 1ª prévia e agora bateu em 0,53%, direção contrária dos produtos in natura, cujos preços vêm se desacelerando, caindo dos 3,62% de novembro para 2,26% na 1ª prévia do mês e ficando nos 1,01% hoje.

No Grupo Transportes, o Imes aponta que as sucessivas deflações estão mudando de rota, fruto do impacto do último reajuste de tarifas do transporte público.

Por outro lado, o Grupo Vestuário vem mantendo o ritmo de desaceleração. Aqui, artigos masculinos ficaram 2,75% mais baratos, calçados, 1,11% e vestuários femininos caíram 1,84%. Os artigos infantis estão mais caros, subiram 0,99%.



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