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Marília explicou que seu produto atende principalmente a um público de uma faixa de renda mais alta, boa parte do qual migrou nos últimos anos para shopping centers, deixando de fazer compras no Centro da cidade. "Queremos focar melhor no nosso público. O nosso produto nao é fácil de ser vendido e temos de ir atrás do nosso cliente."
A franqueada está com o ponto há dois anos e afirmou que nesse período as vendas nao cresceram. Pelo contrário, só caíram, e ela está operando com prejuízo. Com a reforma da rua, para obras de paisagismo e cobertura do calçadao, durante o ano passado, as coisas pioraram. "Foi o caos e, neste ano, depois da reforma, ficamos aguardando uma retomada nas vendas que nao aconteceu. Nao podemos ficar esperando mais", acrescentou.
Marília relembrou o passado. "Falta uma loja-âncora na rua, como a Lojas Americanas, (que saiu da Oliveira Lima no fim de 1997). Muita gente antes ia fazer compras lá e aproveitava e passava por aqui. Antigamente havia fila de pessoas para comprar na Páscoa ou no Natal. Hoje, com a situaçao geral da economia e as vantagens de segurança e estacionamento dos shoppings, perdemos clientes."
Com um cafezinho a R$ 0,90, produtos de Natal como um panetone de 500 g que sai por R$ 9,70 e champanhe (750 ml) por R$ 30, ela espera se reencontrar com as boas vendas depois da transferência. O local ainda nao está totalmente definido, mas instalar-se em shopping está fora dos planos. Existe outra unidade em Santo André, no Shopping ABC, e uma no Metrópole, em Sao Bernardo. O bairro Jardim é forte candidato à instalaçao por ser uma área nobre, com alta renda per capita, segundo ela.
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