A maioria dos funcionários da Petrobrás do estado de São Paulo realiza a partir da zero hora desta segunda-feira uma paralisação de 24 horas por reajuste salarial de 10,2% e para protestar contra a sétima rodada de licitações do campos de petróleo e gás, que acontece nesta segunda no Rio de Janeiro.

O Sindipetro- SP (Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo) e a FUP (Federação Única dos Petroleiros) reivindicam a realização de um plebiscito para que a população decida sobre o controle e o destino das reservas de petróleo.

As atividades foram atingidas nas refinarias de Mauá e Paulínia e nos terminais de Barueri, Guarulhos e Guararema. O sindicato paulista estima que 2,5 mil dos 3 mil funcionários da Petrobrás no Estado aderiram à greve.

Os funcionários também querem a extensão do benefício da previdência complementar a todos os trabalhadores, o que é garantido pela Petros (Fundação Petrobrás de Seguridade Social), além de cláusulas sobre condições de trabalho e segurança. Não há um prazo para encerrar a greve.