Para o analista do Banco Warburg Dillon Read, Bruno Pereira, o setor só deve apresentar maior declínio de custos - em relaçao aos ativos - em um ou dois anos.
O analista da consultoria KPMG, Marcelo Bessan, avalia que a reduçao das receitas com operaçoes de crédito e o aumento das despesas dos bancos em tecnologia, marketing e e-business têm reduzido o impacto dos esforços em diminuir as despesas administrativas.
O processo de competitividade do setor está aumentando as despesas dos bancos, especialmente em informática e pessoal especializado, afirmou Alberto Borges Matias, sócio da Austin Asis. "O custo de mao-de-obra chega a ser 17 vezes superior ao de retaguarda das agências."
Os investimentos em Internet ainda nao representam efetiva reduçao de custos porque a utilizaçao de novos canais de comunicaçao é ainda bastante reduzida. O volume total das transaçoes pela Internet ainda é baixo. Além disso, o uso do cheque ainda é elevado. Outra pressao de custos neste semestre é o dissídio coletivo dos bancários em setembro, com a expectativa de repasse integral da inflaçao.
Com a expansao do número de clientes, aumentaram as receitas com tarifas bancárias no segundo trimestre deste ano, para os três maiores bancos privados brasileiros. As receitas do Itaú com prestaçao de serviços cobriram 64% dessas despesas, contra 62% no primeiro trimestre.
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