O Terminal do Trabalhador funciona na antiga estaçao ferroviária do município, desativada para trens de passageiros há mais de um ano e que foi adaptada, se transformando em centro de distribuiçao de refeiçoes. A prefeitura gastou cerca de R$ 120 mil para adaptar o prédio - preservando a arquitetura original - e instalar uma cozinha e um balcao de atendimento. Além disso, a praça da Vila Sao Sebastiao, que fica em frente à estaçao, estava abandonada e foi revitalizada, se transformando em uma nova área de lazer para a populaçao dos bairros vizinhos.
O prefeito Sergio Salvagni (PSDB) afirma que o programa está previsto no orçamento e vai continuar mesmo no período de entressafra. "Será mantido mesmo caindo o número de pessoas atendidas", garante ele. Entre os dias 15 e 19, a prefeitura gastou R$ 1.168,76 com o café da manha - média de R$ 233,75 por dia. O custo de cada café é de R$ 0,19, além dos salários dos cinco funcionários que fazem o atendimento. Caso passe a dar almoço aos trabalhadores, em marmitas, o custo será de R$ 0,15 por refeiçao, ou seja, valor inferior ao do café - a prefeitura já fornece 8 mil refeiçoes nas escolas.
Para ter um controle do programa, os empreiteiros sao cadastrados pelo Departamento de Assistência Social de Taquaritinga. No início, foram apenas 15, levando cerca de 700 pessoas, nesta terça já eram 37 empreiteiros aderindo à iniciativa. Foram atendidos 1.426 bóias-frias - um crescimento de mais de 100%. O Terminal também está atraindo desempregados, que buscam uma vaga diretamente com os empreiteiros pela manha.
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