Se não houver um acordo com o PMDB, o governo corre risco de não aprovar a MP (medida provisória) do salário no Senado. A MP ainda está na Câmara, mas os principais líderes do Senado estão antevendo problemas para o governo caso os deputados não encontrem uma alternativa. "Não vejo a hipótese de o Senado aprovar R$ 260, logo entendo que a Câmara deve procurar algo palatável, para depois não dizer que o Senado quer passar por bonzinho", avisou o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), um aliado do governo, que já anunciou sua decisão de seguir a posição de seu partido.
A direção nacional do PFL fechou nesta quinta-feira questão em favor de R$ 275. Para ACM, a mudança do valor do mínimo no Congresso não seria uma derrota política para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva caso o governo negocie alternativas. "Não será derrota se ele (o presidente) recuar", observou o senador baiano. A idéia de Renan Calheiros seria aprovar os R$ 260 mas adotar, paralelamente, uma política permanente com medidas complementares destinadas a melhorar o poder de compra do mínimo.
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