Ele ressaltou a necessidade das parcerias público-privadas para atrair mais investimentos e assegurou que o país está avançando na definição de marcos regulatórios claros nas áreas de bens e serviços. O ministro ressaltou também a importância dos projetos como o da nova Lei de Falências, que tramita no Senado. "A fase que vivemos não será só um bom ciclo de investimentos, mas o início de uma nova fase de crescimento sustentado", disse.
"Perseverança é a palavra chave do nosso ajuste. Foi a perseverança que marcou a vida do presidente Lula, e a sua liderança é a garantia de que o caminho é sólido", afirmou, ao pedir que os empresários invistam no Brasil. Em sua exposição, Palocci lembrou que o risco Brasil diminuiu no governo Lula e está em cerca de um quarto do nível da época da crise de 2002. Lembrou, também, que a inflação caiu de cerca de 14%, no início de 2003, e de um pico de 17% em maio de 2003, para 5,2% acumulados em 12 meses, em maio passado.
"O quadro mostra solidez nas contas externas", disse Palocci, estimando que o saldo da balança comercial de 2004 deverá ser de US$ 28 bilhões. Segundo ele, o bom desempenho das contas externas e a redução da dívida pública atrelada ao dólar tornam o país muito menos vulnerável a choques externos. Ele destacou, por exemplo, o pequeno impacto que a alta dos preços do petróleo e a possível elevação dos juros nos EUA vêm tendo sobre a economia brasileira.
Ao ser indagado se ainda há espaço para queda das taxas de juros até o final do ano, Palocci disse que essa questão não pode ser respondida neste momento. "Esta seria uma resposta de probabilidade", afirmou.
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