Os Estados Unidos disseram nesta quinta-feira que financiarão o regresso dos diplomatas americanos e de suas famílias que estão na China devido à rápida expansão da mortal pneumonia atípica. O secretário de Estado adjunto, Richard Armitage, ordenou a extensão dos chamados "programas de partida" do departamento de Estado, que já incluem os consulados em Hong Kong e Guangzhou, a outras quatro delegações diplomáticas na China (Pequim, Xangai, Chengdu e Shenyang).

"Estamos preocupados com os efeitos da SARS (Síndrome Aguda Respiratória Severa) na saúde e esta é uma medida preventiva", afirmou o responsável. Além das autorizações para que os diplomatas abandonem o país, o departamento de Estado aconselhou os cidadãos americanos a adiarem as viagens não essenciais para China, Hong Kong, Cingapura e Vietnã.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a investigar nesta quinta-feira a região chinesa de Cantão, principal foco da pneumonia atípica que já matou 80 pessoas no mundo e deixou a comunidade internacional em alerta.

O último balanço é de 79 mortes, 47 delas na China, 16 em Hong Kong, seis no Canadá, quatro em Cingapura, quatro no Vietnã e duas na Tailândia. Os casos detectados no mundo ultrapassam 2,3 mil.