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Palmeiras nao teme pela segurança na Argentina
Do Diário do Grande ABC
18/05/1999 | 16:54
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Apesar do clima de nervosismo, guerra e rivalidade que tradicionalmente envolve a Taça Libertadores da América, o Palmeiras nao teme violência em Buenos Aires. Quarta-feira à noite, a equipe enfrenta o River Plate, no primeiro jogo válido pela semifinal da competiçao. A delegaçao viajou com quatro seguranças brasileiros apenas, número usado habitualmente em outras partidas de menor importância. Um argentino de confiança da diretoria palmeirense completará a equipe de segurança. "Embora, tudo seja possível em uma Libertadores, nao estamos preocupados com a violência", disse o diretor de Futebol, Sebastiao Lapolla.

Para Lapolla, atualmente, nao existem mais complicaçoes nos estádios adversários. "As equipes temem alguma futura puniao", acredita o dirigente. O Estádio Monumental de Nuñez, local da partida, também favorece os palmeirenses, na opiniao de Lapolla, por ser grande e seguro. O argentino contratado pelo Palmeiras já está coordenando o trabalho de segurança da equipe. "Assim que chegarmos, faremos o habitual trabalho logístico, com inspeçao do estádio e dos vestiários", contou Lapolla.

Mais do que a segurança, o Palmeiras já está pensando no 'day after' no Brasil. A delegaçao viaja nesta terça-feira (19h30) em um aviao Fokker 300, da Passaredo, em vôo fretado. O retorno está previsto para quarta-feira à noite, logo depois do confronto contra o River Plate. Na quinta-feira, a equipe já treina para a partida contra o Flamengo, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, a ser disputada na sexta-feira, em Sao Paulo.

"O fretamento é mais por uma questao de comodidade", justificou Lapolla. Como depende de uma vitória por 1 a 0 para passar à semifinal da Copa do Brasil - no primeiro jogo houve vitória do Flamengo por 2 a 1 -, a tendência é que o técnico Luiz Felipe Scolari escale a equipe principal.

O vôo fretado também serviu para que a cartolagem palmeirense viajasse, em peso, para Buenos Aires. A previsao, nesta terça-feira à tarde, era a de que toda a diretoria do clube deveria viajar, inclusive o presidente do clube, Mustafá Contursi que, depois de muito tempo, chefiaria uma delegaçao. A funçao, nos últimos tempos, cabia unicamente a Lapolla. Ao todo, o vôo teria mais de 100 pessoas.




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