Inicialmente, estavam previstos os depoimentos das testemunhas de acusaçao, mas uma liminar do juiz Fernando Nifhi, da 10ª Vara da Fazenda Pública, expedida na noite desta sexta-feira, suspendeu o interrogatório.
O presidente da comissao, vereador Paulo Frange (PTB), anunciou a decisao de recorrer à Justiça para cassar a liminar. Na prática, no entanto, para que sejam respeitados todos os prazos regimentais, Maria Helena deve prestar depoimento mesmo na sexta-feira - antes das testemunhas.
Diante da hipótese de a defesa da vereadora apresentar outro atestado médico para nao permitir sua presença, Frange afirmou que a comissao pretende solicitar uma perícia médica. "Ou, se for necessário, podemos ir até a casa da vereadora para ouvi-la."
O advogado de Maria Helena, Laertes Torrens, apresentou à Câmara um atestado médico segundo o qual a vereadora tem "labirintite, hipertensao, edema de laringe e sídrome vertiginosa".
Acusada de corrupçao e de coagir testemunhas durante a investigaçao da máfia dos fiscais, Maria Helena passou 64 dias presa no 89º DP.
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