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RJ: agentes penitenciários em greve mantém apenas serviços essenciais
Da Agência Brasil
02/07/2005 | 16:21
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O banho de sol e as visitas aos 21 mil internos dos presídios do Estado do Rio de Janeiro estão ameaçados por causa da greve dos agentes penitenciários, iniciada à zero hora deste sábado. No Complexo da Frei Caneca, as visitas só estão sendo permitidas após a revista feita pela PM (Polícia Militar) e a direção das unidades prisionais. Os agentes estão apenas mantendo os serviços essenciais, como o fornecimento de alimentação, atendimento médico de emergência e o cumprimento de ordens judiciais.

O vice-presidente do Sindicato dos Inspetores de Segurança e Administração Penitenciária, Gutenberg Luciano, disse que a paralisação já tem a adesão de 70% da categoria e que o movimento vai continuar até que o governo estadual garanta aos quase 7 mil servidores da administração penitenciária o reajuste de 17%, que os servidores da segurança pública vão receber em cinco parcelas.

"O governo do estado só ofereceu uma gratificação de R$ 500 para os agentes que estão na ativa e nós não aceitamos, porque esta gratificação é temporária e se um colega for ferido por um interno e entrar de licença médica, perde o direito à gratificação", explicou Gutenberg

Os agentes penitenciários também querem a contratação de novos funcionários. Segundo Gutenberg, os 42 presídios e casas de custódia do estado trabalham atualmente com cerca de 350 agentes por turno, quando o ideal seriam mil homens em cada período.




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