Segundo a subsecretária de Pesquisa e Cidadania, Bárbara Soares, o objetivo da rede é criar uma interaçao entre instituiçoes públicas e profissionais independentes capacitados para atender as mulheres vitimadas. "A rede dará suporte para as delegacias, centros e núcleos especializados no atendimento à mulher, além dos hospitais", disse Bárbara.
De acordo com um levantamento feito pela subsecretaria, no ano passado 20.962 mulheres sofreram violência doméstica, como lesao corporal, cárcere privado e estupro, no Estado.
Em 1998, foram 15.547 as vítimas de algum tipo de violência. A subsecretaria explicou que só recentemente as mulheres passaram a denunciar as agressoes sofridas. "Agora elas procuram as delegacias especializadas para registrar uma lesao corporal", afirmou. "Por isso, precisamos dar um suporte de atendimento a essa mulher, que precisa de apoio social, psicológico e até jurdídico. A violência doméstica tem múltiplas causas que desencandeam essa situaçao", destacou.
A Rede Muliprofissional de Atendimento à Mulher funcionará em parceria com as organizaçoes nao-governamentais Ser Mulher e Rio Voluntário. No entender de Bárbara, o atendimento para a mulher vítima de violência doméstica, hoje, é realizado de forma isolada.
"Vamos articular profissionais - médicos, psicológos, psicanalistas, advogados, assistentes sociais e dentistas - que serao treinados para receber as vitimadas que foram encaminhadas pelos núcleos, centros e delegacias", explicou.
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